Formados pela Uniabeu avançam para mestrados em instituições de destaque no cenário acadêmico
Referência no ensino superior na Baixada Fluminense, o Centro Universitário Uniabeu vem formando a base e estimulando voos acadêmicos mais altos de seus alunos. Anualmente recém-formados da instituição ingressam em programas de pós-graduação e mestrados referências nacionalmente. É o caso do Luiz Felipe Nossar, 22 anos, formado em Educação Física; Karine Coimbra, 29 anos, em Fisioterapia; e Kátia Luciene Santana, 44 anos, em História.

Aprovada em segundo lugar para o programa Biotrans – uma iniciativa de três instituições de apoio à pesquisa -, a graduada em Fisioterapia pela Uniabeu Karine Coimbra, moradora em Belford Roxo, dedica-se integralmente à dissertação de Mestrado em Biomedicina Translacional. “Dedico quase que exclusivamente por conta da minha carga horária no hospital, trabalho, além de estudar”, conta a pesquisadora.
Disciplinada, Coimbra diz que a preparação para o processo seletivo de mestrado inicia-se muito antes da época do exame. “Para conquistar essa oportunidade é necessário realizar um estágio probatório. Isso requer disponibilidade, objetivo e dedicação. A minha rotina se dividia entre plantões e estudos; quando não estava no plantão, estava no laboratório”, destaca a pesquisadora.
Coimbra frisa que ter feito a graduação na Uniabeu foi relevante para chegar ao mestrado. “Na Uniabeu tudo começou e me proporcionou a oportunidade de ser aluna do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) oferecido pela instituição. Essa foi a minha primeira experiência no ambiente acadêmico-científico, que gerou alguns frutos, como a publicação de dois artigos, além da participação em eventos como palestrante”, afirma.

Focado na tese “Papel das angiotensinas na respiração mitocondrial renal na desnutrição crônica”, o jovem pesquisador Luiz Felipe Nossar lembra, durante a entrevista, que foi na Uniabeu que iniciou seu primeiro estágio na área científica, na fisiologia do exercício. Mas, para ingressar no mestrado da UFRJ, foi preciso muita dedicação aos estudos.
Para conquistar a 6ª colocação no mestrado de Biofísica no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ, Luiz Felipe teve que dar um tempo na curtição de filmes e séries de televisão, por exemplo. “Fiquei estudando durante dois anos para a prova. Desde o último período de faculdade até a última semana antes da prova, em julho de 2016”, frisa.
Morador, em Nilópolis, ele diz que a dica para os interessados em seguir os seus passos é ter vontade, disciplina e perseverança na hora de estudar. “É fundamental não dar importância para o que pensam e falam, pois somente você conhece seu potencial”, aconselha.

Maior coeficiente de rendimento da Uniabeu, Kátia Luciene Santana, 44 anos – cravou a marca 9.690 -, colou grau em História em agosto de 2016. Com sede de conhecimento, a historiadora subiu a escada acadêmica: conquistou a aprovação para o mestrado de História do Brasil, na UFRRJ.
A medalhista de ouro, moradora em Mesquita e a mais nova mestranda seguiu a risca um planejamento de atleta. “Lia todos os dias, fazia anotações e participava das aulas. A carga horária de estudo variava de acordo com minhas atividades e compromissos profissionais e familiares, mas o dia não terminava sem leitura. Isso, às vezes, significava ler nas madrugadas”, finaliza Santana.
Reportagem: Fernando Fraga
Fotos: Gabriela Mineiro e Rodolfo Walter